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Comer bem para todos os bolsos

  • Foto do escritor: Dani Nutri
    Dani Nutri
  • 10 de abr. de 2018
  • 3 min de leitura

“Meu Deus, como é caro manter uma alimentação saudável!” Você certamente já deve ter escutado isso alguma vez ou mesmo recebido esse feedback de um antigo ou recente paciente. Essa é uma das queixas mais frequentes de quem sai do consultório do nutricionista com um plano alimentar completinho nas mãos, pronto para botar em prática.



É bem verdade que alguns itens saudáveis e nutritivos podem pesar um pouco no bolso — o preço dos orgânicos, por exemplo, costuma ser mais alto do que o dos alimentos cultivados em grande escala. Isso se torna uma dor de cabeça ainda maior quando é preciso comprar tudo de vez e montar um novo estoque no armário da dispensa. Porém, com as dicas certas, é perfeitamente possível ter uma alimentação econômica sem deixar de comer bem. Quer saber como? Prossiga com a leitura e descubra com instruir o seu paciente nessa empreitada.


Planejamento é fundamental

Instrua o paciente a aprender a calcular tudo aquilo que irá comer. Quanto de arroz vai ser usado por mês? E por semana? A compra será individual ou será preciso calcular quantidades para toda a família? O que de fato está faltando na dispensa? Nada de ir ao supermercado de mãos vazias. Oriente o paciente a carregar sempre uma listinha de compras, seja para o mercado, a mercearia ou a padaria da esquina. Esse hábito evita desperdícios e previne que se leve para a casa aqueles itens extras, que muitas vezes não são realmente necessários ou sequer entram na dieta.


Um pouco de cada vez

É bem comum que, após receber o plano alimentar, o paciente se empolgue e queira comprar tudo de uma só vez, fazendo as compras do mês numa só ida ao supermercado. Para evitar isso e os gastos em excesso, oriente o paciente para que vá com calma. Nada de encher todos os armários de uma só vez! Por que não fazer as compras aos poucos, de acordo com o que for realmente necessário? Essa simples medida pode evitar desperdícios e a garantir alguns reais de economia na hora de fechar as contas.


Não vá ao mercado com fome

Outra boa dica é pedir ao seu paciente que sempre faça um lanchinho ou refeição antes de passar no mercado e montar o estoque da semana. Esse hábito evita excessos, descontrole e pode poupar algumas moedas. Ele logo perceberá a diferença quando fechar a conta no caixa.


Alimentos da temporada

Oriente seu paciente a pesquisar os principais alimentos de cada temporada. Se está na época de maçã ou de abobrinha, invista neles! Peça que ele inclua os alimentos em receitas, saladas, pratos e lanches de acordo com a disponibilidade da estação. Além de levarem menos agrotóxicos (sendo, consequentemente, mais saudáveis), as frutas e legumes da época costumam estar num preço mais em conta. O bolso agradece!


Prestigie produtores locais

Muita gente se esquece, mas o deslocamento de um lugar ao outro encarece os alimentos que são vendidos nas prateleiras do supermercado. Alguns trazem os produtos de partes distantes do país. Por isso, uma boa pedida para economizar é comprar de produtores locais. Procure saber se na sua cidade há feiras especiais de incentivo à agricultura familiar da região. Dê preferência a elas no lugar dos grandes supermercados e marcas.


Faça adaptações no cardápio

Lembre sempre ao seu paciente de que o cardápio elaborado para ele pode sofrer pequenas alterações e mudanças. Não se trata de algo rígido e imutável. Ao contrário, ofereça opções, alternativas de alimento para ele escolher: o que está mais barato? O que já tem em casa? Fazer as substituições certas pode ser a chave para o sucesso de uma boa dieta.


Mãos à obra

Se comer em restaurante está caro, o jeito é aprender a cozinhar! Inspire seu paciente a ir para a cozinha e arriscar algumas receitas. Mesmo que ele não tenha qualquer domínio sobre culinária, encoraje-o a tentar.


fonte: https://www.dietwin.com.br/blog/alimentacao-economica-como-instruir-os-pacientes-a-comer-bem-sem-gastar-muito/

 
 
 

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